Dentro do pragmatismo do futebol, podemos dizer que o Cruzeiro venceu e convenceu nesta quarta-feira. Não foi uma exibição de gala, pelo contrário, foi uma apresentação taticamente eficiente e suficiente para derrotar o sempre perigoso Grêmio.
Como diria o técnico Muricy Ramalho, “se você quer ver espetáculo, vá ao teatro”. Esse depoimento resume um pouco o que aconteceu na Arena do Jacaré. O Cruzeiro de Cuca, de futebol ofensivo e vistoso, foi substituído pelo ‘jeito Joel Santana de jogar’, de futebol defensivo e de contra-ataque, e o time tem correspondido com este ‘novo estilo’.
O que importa é a vitória, portanto não nos interessa se o Cruzeiro vai jogar bonito ou feio. E foi o que a Raposa fez ao seguir a cartilha de seu treinador: chamou o adversário para o jogo, errou pouquíssimos passes e atacou e defendeu nos momentos certos.
Falando de Joel, o técnico parece ter renovado o astral da equipe, assim como eu havia dito em textos anteriores sobre o ‘justo Cuca que pagou por seus jogadores’. O ‘papai’ da vez fez com que Montillo voltasse a brilhar como antes, melhorou o rendimento de alguns ‘filhos’(como Fabrício, Gil e Leandro Guerreiro) e acertou em apostar no zagueiro Naldo, que não vinha tendo chances com o último treinador.
Entretanto, há muito o que melhorar e a diretoria celeste precisa ajudar. Joel não é santo milagreiro só porque deu novo ânimo ao time e venceu a terceira partida seguida. O Cruzeiro precisa de reforços (nas laterais e no ataque) se quiser sonhar mais alto no Brasileirão, principalmente no desgastante segundo turno.
Entretanto, há muito o que melhorar e a diretoria celeste precisa ajudar. Joel não é santo milagreiro só porque deu novo ânimo ao time e venceu a terceira partida seguida. O Cruzeiro precisa de reforços (nas laterais e no ataque) se quiser sonhar mais alto no Brasileirão, principalmente no desgastante segundo turno.
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