quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Teste pra cardíaco

O apito final no jogo entre Cruzeiro e Guarani foi um alívio. Minhas pernas estavam tremendo de nervosismo. O Departamento de Marketing do Cruzeiro, ao invés de brindar os torcedores com aqueles sacos horrorosos, eles deveriam entregar desfibriladores portáteis na entrada do estádio.

A vitória, que estava nas mãos depois de um ótimo primeiro tempo, foi sofrida. Apesar das adversidades diante do Bugre, o Cruzeiro, mais uma vez, deixou uma ótima impressão: vontade, valentia e poder de reação. A verdade é que a Raposa dificultou seu triunfo que, em certo momento, me remeteu ao fatídico “Cruzeiro 2 x 3 Fluminense”, em 2009.

Depois dos 20 minutos do 2º tempo, em erro do volante Fabinho, o Guarani, atuando com 10 jogadores em campo, marcou seu primeiro gol no jogo. O gol do time visitante desestruturou a Raposa por 10 minutos, tempo que o Bugre precisou para crescer, guerreiramente, na partida e passar a explorar o nervosismo do Cruzeiro.

A impressão que deu era de que o time celeste estava com um jogador a menos. Justamente, naquele momento, o placar se igualou e o torcedor já estava com o coração na boca e esperando aquela ‘ducha de água fria’ após o jogo.

Quando o sinal amarelo acendeu para o time estrelado, a reação foi imediata. Na garra, o Cruzeiro voltou a crescer no jogo e venceu por 4 a 2. Um resultado excepcional! Os destaques negativos são a irregularidade de Wallyson e a atuação sofrível na etapa complementar do zagueiro Edcarlos, que voltou a dar surtos de Thiago Heleno.

Que venha o Botafogo! Vamos, Cruzeiro!

Foto: Vipcomm/Divulgação

Um comentário:

RÁDIO RAPOSA disse...

Esse jogo foi também uma boa lição para o grupo. Como disse o Mestre Cuca:
"Jogador tem que aprender a matar o jogo!"
Acho que uma dessas não vai se repetir e pode escrever o que eu digo, a partir de agora, goleadas vão começar a surgir.