quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Arbitragem em cheque

Erros de arbitragem sempre acontecem no futebol. Todos os clubes já foram beneficiados por esses equívocos em algum momento do Brasileirão. Entretanto, entrar nessa área do erro é complicado devido a decisão subjetiva daqueles que apitam a partida.

Temos que racionalizar essa questão, já que não temos a mesma visão de um árbitro que está no gramado. É muito fácil termos uma opinião sobre determinados lances quando estamos na arquibancada em um campo de visão ‘mais privilegiado’.

Outra questão é a covardia de compararmos o olho nu do árbitro com a tecnologia da TV que nos mostra detalhes milimétricos de um erro em segundos. Sem essa ferramenta tecnológica, o juiz fica restrito a sua interpretação e posição diante do lance, o que poderá gerar erros na marcação de alguma infração.

Entretanto, o que contestamos, principalmente depois do jogo Corinthians 1 x 0 Cruzeiro, são as coincidências desses erros que favorecem o eixo Rio-SP, ou os mais populares, em partidas decisivas. Por que, muitas vezes, o árbitro não pede ajuda ou simplesmente ignora seus auxiliares em lances polêmicos?

Erros acontecem e sempre acontecerão se a medida de julgar infrações for sempre subjetiva. Acho hipocrisia dizer que o erro faz parte. Existe, sim, a convicção do árbitro em não ter dúvidas em apitar faltas, mas parece que os egos de muitos juízes se sobressaem em relação ao ato de serem mais justos.

Sou a favor da profissionalização da arbitragem e do auxílio tecnológico. Com isso, creio eu, podem-se estabelecer critérios mais íntegros e diminuir qualquer tipo de manipulação ou favorecimento. Eu disse diminuir! Duvido que o sistema extermine 100% da safadeza que existe no futebol brasileiro.

Foto: Divulgação

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