A dor crônica não se cura da noite para o dia, se cura com tratamento a longo prazo.
Para a dor não incomodar tanto, os médicos receitam analgésicos.
Analgésicos como aqueles que o Cruzeiro tomou depois de vencer o Atlético-GO.
O triunfo por 3 a 2, de virada, no último domingo, foi um alívio.
Alívio porque cada gol do adversário era uma ‘premonição’ da Série B.
Alívio que inflamou a torcida cruzeirense.
E alívio por ter reencontrado a vitória após 10 rodadas de sofrimento.
Entretanto, o alívio é passageiro e ainda não cura a dor que continua forte.
O problema do Cruzeiro no Brasileirão segue crônico.
Os três pontos não foram suficientes para a Raposa respirar melhor na competição.
O Cruzeiro não pode vacilar nas duas próximas rodadas fora de casa.
Dois pontos separam o clube estrelado do Z4.
Se perder, nem remédio de tarja preta aliviará a dor de estar entre os quatro últimos.
Espero que a vitória de domingo seja um antibiótico contra Flamengo e Botafogo.
Os jogadores precisam rever a história do Cruzeiro para receberem injeções de ânimo.
E se inspirarem no passado para escreverem mais páginas heróicas.
Que a sorte continue até dezembro, data em que saem os exames de raça e sangue.
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