segunda-feira, 13 de junho de 2011

Navio pirata

Um amigo me disse na manhã desta segunda-feira que a equipe celeste só está afundando. Minha resposta veio em seguida: “trocaram um cruzeiro por um navio pirata”.

De fato, a impressão que temos é que o time está em um navio pirata, aquela embarcação que flutua bem e, dependendo da batalha, pode facilmente afundar. Além disso, a sensação é de que faltam marujos mais qualificados, ao contrário da pirataria ‘improvisada’.

Essa analogia também serve para os chamados produtos piratas: até que funciona, pode suprir as necessidades por um curto período, mas sempre nos deixa na mão. Assim é o Cruzeiro, que não joga tão mal, finaliza muito, mas falta criatividade tática e qualidade na pontaria, o que resulta em péssimos resultados.

Entretanto, será que podemos chamar o Cruzeiro de navio pirata? O time funcionou por um tempo, os piratas de hoje já foram bons marujos, o capitão tem intenções que interessam os seus superiores (mas seus ‘produtos’ estão falhando na hora que não podem) e o dono da embarcação aprecia mais a paisagem ao invés de olhar para o próprio barco.

Se o barco não for arrumado de maneira adequada em seu estaleiro, o Cruzeiro corre sério risco de ‘ver navios’ no Brasileirão. Ainda há tempo de corrigir falhas e acertar as direções, seja a bombordo ou a estibordo.

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