Será que esse leão de 2011, sensação da fase de grupos da Libertadores, é apenas um gatinho? Será que o Cruzeiro não é isso tudo que pensamos?
Até o momento, a Raposa se mostrou soberana na maioria dos jogos realizados em casa. Longe de Sete Lagoas, o Cruzeiro não teve grandes atuações e jogou o suficiente para vencer (sempre com o setor ofensivo mal), o que reforça a teoria de que as vitórias na Libertadores foram ilusórias.
O apagão na ‘artilharia’ é uma preocupação e isso pode fazer do Cruzeiro um gatinho como visitante, assim como aconteceu contra o Figueirense, no último domingo, na estreia do Brasileirão. A Raposa não foi ruim como dizem e teve o jogo na mão o tempo todo, mas, infelizmente, o ataque não funcionou e perdeu por uma falha defensiva individual.
É curioso observar que, quando Montillo joga bem, Roger também joga bem. Quando Montillo está mal, o futebol de Roger desaparece. Outra curiosidade fora de casa é que o time com dois velocistas não rendem o esperado quando jogam na Arena do Jacaré. O que sentimos mais falta diante do Figueirense foi, justamente, um centro-avante. Ta na hora do Cuca rever seu padrão de jogo?
Muitos falam que a Raposa teve salto alto contra os catarinenses e não discordo, mas, a meu ver, o maior problema é que o time não teve (laterais de ofício e) poder de reação, qualidade que se deve ter quando uma ‘equipe leonina’ joga um Brasileirão de pontos corridos. Se cada jogo é uma decisão, a Raposa perdeu a primeira das 38 partidas, pontos que podem fazer falta lá na frente. Abra o olho, Cuca!
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