domingo, 8 de maio de 2011

Torcidas diferentes, mesmo sofrimento

É duro dizer, mas doa a quem doer. O ‘feitiço celeste’ está vindo contra nós feiticeiros. Assim como o Atlético-MG é considerado chacota desde 1971 pelos cruzeirenses, a Raposa também tem envergonhado sua torcida com vexames em competições importantes.

Desde 2003, o Cruzeiro tem se dado mal nas grandes campeonatos que disputa. Infelizmente, o clube estrelado está seguindo o mesmo caminho que o alvinegro de Lourdes que não ganha um título de expressão há 40 anos.

Com diretorias incompetentes e times ruins há algum tempo, o Atlético-MG carece desses troféus que podem engrandecê-lo. Como não os coleciona, seu torcedor se contenta torcendo para a própria torcida (sempre enaltecida pela imprensa) e pelas derrotas do rival Cruzeiro.

O torcedor celeste está trilhando pelo mesmo caminho. Nos últimos oito anos, a China Azul tem se acostumado mais em comemorar as derrotas do rival do que gritar “é campeão” de torneios expressivos. Copa do Brasil, Brasileirão e Libertadores têm sido fantasmas para o Maior de Minas. Ainda que seja muito para o Atlético-MG, comemorar o famigerado ‘Rural’ é pouco pela grandeza celeste.

No passado recente, o Cruzeiro formou times competitivos, mas na hora ‘h’, inexplicavelmente, o leão se torna gatinho. A verdade é que Raposa e Galo, clubes e torcedores, todos estão de mãos dadas com a decepção. Não queremos que o rótulo “Não ganha nada, time sofredor...” criado por cruzeirenses perdure na Toca, pelo menos para uma instituição que foi eleita o Melhor Clube do Século XX.

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