sábado, 7 de maio de 2011

Cair para saber levantar

Infelizmente, o azar bateu na porta do Cruzeiro.

Azar que é peculiar no futebol, o esporte em que o fraco pode vencer o forte.

Não sei se esse mérito cabe para o vexame da última quarta-feira.

O que aconteceu foi inexplicável.

Apagão ou salto alto?

Foram os dois.

O apagão explica o inacreditável.

O salto alto referencia o tal ‘Barça das Américas’.

Melhor campanha da Libertadores e futebol bonito.

Faltaram a humildade e um trabalho psicológico melhor.

O Cruzeiro de quarta não foi o Cruzeiro de 2011.

E isso doeu.

Ver um time apático sem poder de reação foi deixar qualquer cruzeirense indignado.

Se fosse um jogo aguerrido para ambos os lados, a dor não seria a mesma.

O sentimento que seria de injustiça se tornou justiça.

Foi culpa de quem? Desfalques? Cuca? Roger? Pablo? Torcida?

A verdade é que a culpa foi de todos.

Muitos falam de Pablo, que estava 10 dias parado antes de enfrentar o Once Caldas.

Muitos falam de Cuca, que tinha que ter substituído Pablo e não o fez.

Muitos falam de Roger.

Roger não merece ser crucificado por sua expulsão.

Cruzeiro sofreu 2 gols quando ambas as equipes estavam com 10 em campo.

Poderiam ter 11 cruzeirenses contra 8 que o resultado, provavelmente, seria o mesmo.

O Cruzeiro estava sem alma.

O excesso de brilhantismo prejudicou.

Mas não vamos desistir, afinal de contas, somos #SempreCruzeiro

O time é bom e competitivo e já demonstrou isso.

Caímos para levantarmos mais fortes.

O São Paulo precisou de sete Libertadores seguidas para ganhar uma.

Jogamos quatro seguidas e temos que acreditar nas próximas.

Mais batalhas nos aguardam.

Vamos Cruzeiro!

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