Infelizmente, o azar bateu na porta do Cruzeiro.
Azar que é peculiar no futebol, o esporte em que o fraco pode vencer o forte.
Não sei se esse mérito cabe para o vexame da última quarta-feira.
O que aconteceu foi inexplicável.
Apagão ou salto alto?
Foram os dois.
O apagão explica o inacreditável.
O salto alto referencia o tal ‘Barça das Américas’.
Melhor campanha da Libertadores e futebol bonito.
Faltaram a humildade e um trabalho psicológico melhor.
O Cruzeiro de quarta não foi o Cruzeiro de 2011.
E isso doeu.
Ver um time apático sem poder de reação foi deixar qualquer cruzeirense indignado.
Se fosse um jogo aguerrido para ambos os lados, a dor não seria a mesma.
O sentimento que seria de injustiça se tornou justiça.
Foi culpa de quem? Desfalques? Cuca? Roger? Pablo? Torcida?
A verdade é que a culpa foi de todos.
Muitos falam de Pablo, que estava 10 dias parado antes de enfrentar o Once Caldas.
Muitos falam de Cuca, que tinha que ter substituído Pablo e não o fez.
Muitos falam de Roger.
Roger não merece ser crucificado por sua expulsão.
Cruzeiro sofreu 2 gols quando ambas as equipes estavam com 10 em campo.
Poderiam ter 11 cruzeirenses contra 8 que o resultado, provavelmente, seria o mesmo.
O Cruzeiro estava sem alma.
O excesso de brilhantismo prejudicou.
Mas não vamos desistir, afinal de contas, somos #SempreCruzeiro
O time é bom e competitivo e já demonstrou isso.
Caímos para levantarmos mais fortes.
O São Paulo precisou de sete Libertadores seguidas para ganhar uma.
Jogamos quatro seguidas e temos que acreditar nas próximas.
Mais batalhas nos aguardam.
Vamos Cruzeiro!
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