Quando Ortigoza foi anunciado como o ‘grande atacante’, eu fui um dos que contestou sobre sua contratação. Apesar de ter um perfil de jogo semelhante com o de Kléber Gladiador, seu passado ruim, principalmente no futebol árabe e no Palmeiras, me credenciou a criticar a diretoria celeste devido ao ‘mal negócio’.
O paraguaio chegou à Toca da Raposa II em janeiro e lá ficou por quase dois meses para o trabalho de readaptação e recondicionamento físico. Enquanto isso, o time sofria com um ataque sem um centroavante e o que poderia ser a solução para a camisa 9 não era relacionado para os jogos.
Critiquei Ortigoza, mas torci para ele queimar a minha língua. Por enquanto ele está me surpreendendo e tem tudo para ser a o atacante que o Cruzeiro procurava. Apesar das poucas oportunidades, ele entrou apenas como suplente no segundo tempo das partidas e marcou 2 gols em 3 jogos, fato que o deixa com moral para tentar uma vaga no time.
Atualmente, Cuca vem insistindo, acertadamente na Libertadores, em escalar dois avançados velocistas. Ainda que a movimentação na frente tem dado certo (méritos exclusivos para Montillo e Roger), a diretoria continua à caça de um camisa 9 e Ortigoza é um forte candidato ao demonstrar eficiência em campo.
Além de André Dias, que também mostrou vontade e é um bom nome para figurar na reserva, a chegada de Brandão promete esquentar ainda mais a briga por uma vaga no ataque da equipe celeste. É hora de apostar em quem tem dado resultado, fato que deixa o pífio Wellington Paulista de fora do time.
Foto: Washington Alves/VIPCOMM
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