quarta-feira, 23 de março de 2011

Guilherme, traidor ou profissional?

Nos últimos dias, um assunto é recorrente nas redes sociais na internet: a ida do ex-cruzeirense Guilherme para o Atlético-MG. É natural que a reação da torcida celeste seja passional, pois ninguém gosta ver um jogador que passou pela Toca vestir a camisa do adversário. Afinal de contas, sua decisão é de um profissional ou de um traidor?

Temos que analisar a questão de maneira racional. Guilherme está sendo profissional e temos que saber aceitar e respeitar essa situação. Se fosse um ‘traidor’, ele teria dito publicamente que ‘nunca jogaria no Atlético-MG’ ou teria feito ‘juras de amor’ ao Cruzeiro. Aí sim eu daria alguma razão para esse ‘falatório’.

Eu só não entendo a tamanha decepção para com o jogador que foi uma promessa que não vingou e nunca foi ídolo no Cruzeiro. Na época de sua transferência para o futebol ucraniano, o atacante não estava bem no time, tinha perdido a titularidade e foi vaiado por sua postura ‘preguiçosa’ em campo (por que será que ninguém se lembra disso?).

Não podemos tirar o mérito do atleta que arrebentou na Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2007 e que ele tem, ou pelo menos inspira, um futebol técnico e vistoso que nunca foi regular como profissional. A verdade é que ele teve lampejos em campo. Fazia uma partida espetacular e passava meia dúzia de jogos sem fazer nada.

Sabemos que ele tem um potencial para ser um grande jogador e, por isso, há certa preocupação de ele se dar bem no Atlético-MG. Entretanto, prefiro não me preocupar com isso, pois, se ele fosse um ‘craque’ mesmo já estaria em um clube de ponta da Europa. Por isso, desejo-lhe boa sorte na carreira e um ‘monstruoso insucesso’ em sua nova passagem pela capital mineira.

Foto: Divulgação

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